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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A dança dos sentidos


Poema de Jackeline Moreira

E quando a madrugada cessa todos os sons
O lençol treme ao compasso da dança dos sentidos
La fora os justos dormem o sono dos bons
E nós comemoramos o quanto é bom sermos perdidos

A pele na pele que causa arrepio... excitação...
É a mesma que treme sem frio de puro prazer
É a estrada que a língua passeia sem direção
Descobrindo todos os sabores a se conhecer

E assim, a dança da noite se envolve em inconfessáveis pecados
E quem se importa se o céu  e o inferno são vizinhos de quarto?
Para mim o paraíso é me entregar aos desejos mais recriminados
Ouvir insultos provocados enquanto as mãos viajam no tato...

O cheiro e toque, beijos que queimam... excita, enlouquece!
Te provoco todas as sensações mais frenéticas e excitantes
Até o auge, o máximo, o corpo quente que estremece...
Dentro... somos uno, inteiros, entregues... amantes!




Jackeline Moreira

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Frágil Enredo


Eu vejo teu olhar tão frio
Lembro antes ser diferente
Havia tanto fogo na gente
Hoje só resta um vazio.
Ergueram-se muros tão altos
Por nossas mãos construídos
E vi nossos sonhos destruídos
Nos sentimentos ingratos.
Alguma fina ponta de orgulho
Ou uma densa crença no fracasso,
Torna-se uma lágrima que disfarço
No fundo do poço em que mergulho.
O amor consegue ser tão contraditório
Ora paz, ora guerra... ora obviedade
Ora mentira boa, ora má verdade
Circulo sem fim e aleatório...
Tropeço sempre na mesma pedra
Como se ela fosse mudar de lugar
Mas o erro insiste em ficar
E a vida e insiste em me ser cátedra
Volto-me ao teu sorriso e tudo volta
Abraço o travesseiro como fosse teu corpo
Sinto que dentro de mim já o perdoo
E até vou abrir um pouco a porta
Porque sem você - em vida sinto-me morta
Porque dentro de mim sinto que sufoco
E questiono se um dia serei forte o bastante
Pra enfrentar o quer vier qual seja a sorte
E por mim mesma me tornar mais forte
Ver esse amor empoeirar como em uma estante
Ver sua chama esfriar e apagar
Mas no fundo não aceitar
E querer tudo como era antes...

Fragmento


Algo me consome a paz
Sementes que plantei
Sonhos que sonhei
secaram sem mais...
Triste sina essa então
Que me persegue em desvantagem
Minha mente e corpo não reagem
Dói intenso o coração
O meu/nosso sangue
O laço que nos une
Tudo que me pune,
Sofrimento prolongue...
Sinto a impontência
Se aproxima e me agarra
Me força com toda marra
Me ignora a consciência
Perdendo o passo vou...
Pois o que me rouba a paz
Pedaço de mim se faz,
É parte do que sou.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Reflexão...



Quem me dera um tempo atraz
Que soubesse eu o que hoje sei
Evitaria frustrações que colecionei
E medos que me consomem a paz

Talvez fosse mais feliz e completa
Talvez o tempo não me castigasse
Corro contra ele em desvatangem
À desilusão que me põe inquieta

Mas a vida que levo – me leva
Em asas de cera rumo ao sol, ao céu...
Mas a esperança firme me conserva

Me exponho com uma caneta e um papel
Escrevendo o poema que a alma eleva
Esperando que o destino não me seja cruel.

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